A Lona Cultural Jovelina Pérola Negra está sendo gestada no útero da Pavuna, mas já mostra a sua alma. A sua razão de ser se funda na problemática social local, no entanto com potência para compreender as relações e determinações extra-local. Espera-se que seja um verdadeiro espaço de potência. Neste sentido, compete: - Compreender, promover e problematizar a dinâmica cultural da Cidade do Rio de Janeiro. Entendendo por cultura, conforme a antropologia, o sistema simbólico, modo de vida, fazer artístico, modo de ser, interagir e representar que, produzimos socialmente.- Empoderar os criadores e produtores artísticos locais e os excluídos pela indústria cultural.- Promover o direito à "cidade cultural" estabelecendo linhas de trânsito com os diversos equipamentos culturais e de lazer da Cidade, o que impõe enfrentar preconceitos, ideologias, enfim estruturas de poder.- Contribuir com o Programa Segundo Tempo Escolar.- Promover educação sanitária e ambiental. Ademais, este Quase Blog deseja que a Lona seja:
ponto de convivência da terceira idade.
lugar de memória.
Ponto de inclusão digital
Lugar de convivência de todas as idades
Observatório da Exclusão Cultural
ALJOR
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
OBSERVATÓRIO DA CULTURA NA PAVUNA(por Aljor)
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5 comentários:
Rubens Santana ,Namay Mendes e Marko Andrade, o Brasil precisa de mais pessoas como vocês. Sucesso no seu projeto. Abraços
Um povo só se manifesta através daquilo que conhece, se o povo é criado para "Emburrecer" assim será. É isso que ele irá devolver a sociedade. Por que fazer diferença entre os que vivem na "Baixada" e os que vivem fora dela?
Porque o que há de bom na cultura não chega até eles e como diria Jovelina Pérola Negra, sobra sempre o "Bagaço da laranja". Todos merecem sentir o sabor do suco da laranja e não mastigar só o bagaço. Somente lutando por uma causa e por uma vida melhor, poderemos exigir que essa população devolva algo de bom. A educação de um povo é o que ele tem de melhor e só recebendo educação(Cultura), poderá esse povo devolver o mesmo. Todo começo é difícil e pode ser mal recebido um choque de cultura onde ela praticamente não existe, mas o que é bom sempre irá crescer e prosperar mesmo com dificuldades.
Apoio total e irrestrito ao projeto em pauta e desde já coloco-me à disposição para contribuir no que estiver ao meu alcance, já que tenho formação em Pedagogia e adoro o mundo das "Letras".
Um grande abraço aos amigos: Namay Mendes, Marko Andrade e Aljor.
Força sempre!
Fiquei feliz quando vi a matéria com os meus amigos e parceiros de música Marko Andrade e Namay Mendes e mais o Rubens Santana.
Na verdade, eles já me fazem feliz faz tempo, pela qualidade da música que produzem e pela entrega a essa causa mais-que-nobre de (e)levar a arte às últimas consequências.
Sabia também que era uma luta e porque não dizer, um sonho, de muito tempo, pois a gente que vive da arte e mora no subúrbio, eu sou de Inhaúma, se acostumou a "inventar" espaços pra tocar, cantar, falar poesia, dançar, enfim, manifestar e compartilhar nossa arte e conquistar esse espaço é ver legitimada e reconhecida nossa persistência e obstinação, é muito mais que um presente, muito mais que uma "cartada política", é uma vitória de quem luta com valentia!
Meus amigos, preciso agradecer a vocês e a todos que estão direta ou indiretamente envolvidos nessa conquista, são todos necessários e mais, imprescindíveis, nessa nossa sociedade cheia de problemas e tão distanciada de sua cultura, que no fim, é sua própria história, sua própria vida.
Contem sempre com esse seu amigo,
Joe Lima(músico, compositor, baixista da banda Caixa Preta)
tem meu total apoio.
claudio rangel
Concordo com quase tudo e não gostei da palavra útero.
São esses os tópicos estratégicos.Pensar uma lona séc.21. Sem os ransos do do 19 e do 20. Uma lona pra dar exemplos ambientais, de atitude cultural, um novo paradigma de produção comunitária - o local pode ser potencializado através do global - um desafio bem objetivo.
Outra coisa: a lona é quase tudo de graça ou quase grátis, exceto aqueles espetáculos de grande público, os quais aceitamos por que somos libertários.
A grade de programação tem que ser variada, multimídia e diária
várias coisas podem acontecer ao mesmo tempo
Temos que aceitar idéias que brotarão entre colaboradores, parceiros e "filósofos locais"
Tamojunto, Lu Sucesso
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